Creche e Escola Jardim Oceânico

Culpa materna. Por que ela existe e como resolver isso?

Antes de começar a ler este artigo sobre culpa materna, dá um play aqui https://www.youtube.com/watch?v=BJeBS2Wyb2k .

Você vai assistir ao belo comercial que o Boticário fez para os Dias das Mães deste ano.

Além de nos levar às lágrimas, ele nos inspirou a falar sobre este assunto que aflige dez em cada dez mulheres com filhos.

A mensagem que fica é a de que precisamos parar os julgamentos (externos e internos) e espalhar mais amor e acolhimento às mães como você.

Que todos os dias acorda querendo fazer o melhor pela sua cria.

Mas que precisa entender que também é humana. Que pode – e deve – reservar um tempo para si.

Continue aqui com a gente.

 

“Uma mulher que sai cedo para trabalhar e volta tarde. (…) Uma mãe assim merece todo amor e carinho?”

Duas entre algumas frases fortes do vídeo são essas aí. E a resposta da menininha é a mesma que a nossa: “Claro que sim.”

Sim, você merece todo amor e carinho.

Nas próximas linhas, a gente espera contribuir para trazer clareza sobre por que essa culpa materna acontece. Além do principal: dar dicas do que fazer para resolver esse sofrimento desnecessário.

 

Culpa materna. Da onde vem isso?

Se você já sentiu culpa por deixar alguém cuidando do seu bebê para sair com seu companheiro, ir ao salão de beleza ou até trabalhar, você não está sozinha.

Esse tipo de sentimento é algo que atinge praticamente todas as mães.

E as causas vão das biológicas (pela necessidade de proteção da prole) às culturais.

Quem não tem formado aquele estereótipo da mãe como um alguém disposto a se doar – física, mental, emocional e psicologicamente – pelo outro? Sempre com um sorriso amável? E pronto para atender às necessidades ao redor?

 

Culpa materna: como resolver isso?

Primeiro é bom deixar claro que a culpa em si não é algo 100% ruim.

Ela surge quando, dentro dos nossos valores, acreditamos que prejudicamos alguém. E o desconforto que isso provoca acaba servindo de impulso para buscar novos comportamentos, se tornar um ser humano melhor, mais de acordo com as nossas próprias expectativas internas.

O ruim da culpa materna é que ela é exagerada e distorcida. Ela parte de um padrão idealizado, romantizado, literalmente impossível.

Ou seja, nenhuma humana alcança esse modelo de perfeição. E o resultado é o pior: um misto de culpa, frustração, cansaço e até raiva.

 

4 dicas do que fazer para não conviver com a exagerada culpa materna

 

1) Acolha sua humanidade

Antes de tudo, tome consciência de tudo que dissemos aí em cima. E não se cobre todo esse nível de perfeição.

Quando a gente acolhe nossa humanidade – percebe que não tem que ser nenhuma mulher-maravilha ou qualquer outro personagem irreal –, a gente se respeita. E inspira nossos pimpolhos a serem assim também.

Avalie se a culpa que está sentindo é resultado de algum tipo de autocobrança exagerada. Ou se pode ser útil e se transformar numa mudança de comportamento valiosa para você e para o outro (no caso, seu filho).

 

2) Ouça mais o seu coração do que os conselhos dos outros

Os julgamentos que começam dentro de você não são os únicos. Partem também das outras pessoas.

Qual mãe nunca ouviu uma crítica e uma série de conselhos (alguns até bem intencionados)?

Mas não acredite em todos.

Primeiro porque cada um pensa de um jeito. E as opiniões do que as pessoas dizem que você deveria fazer chegam a ser contraditórias.

Depois porque ninguém está dentro de você para saber seus sentimentos, carências e necessidades.

Procure ouvir seu coração.

Pode ter certeza de que essa atitude contribuirá com a sua saúde mental. E mais importante: ainda fortalecerá sua capacidade de ser uma mãe ainda melhor.

E nisso a gente já emenda na terceira dica.

 

3) Seja gentil com você mesma

Depois de se ouvir, seja gentil com você mesma. E faça o que o seu coração pediu.

Lembre-se de todo o bem-estar que você sente quando faz algo de bom por si.  Nem que seja um banho mais demorado para começar.

Isso não contagia positivamente o clima da sua casa?  Você não sai com mais disposição para dar o seu melhor?

 

4) Construa uma rede de apoio

Não estamos sugerindo que ninguém terceirize a maternidade. Mas, pelo contrário: que possa se reabastecer inclusive para ser uma mãe ainda mais amável e inspiradora.

Convoque gente de confiança, pessoas próximas, avós, tios, padrinhos, amigos, vizinhos. Pense em todos que podem apoiá-la quando sentir necessidade.

E, claro, conte sempre que precisar com a nossa creche escola.

Nos empenhamos para superar as expectativas das famílias. Acolhemos com carinho crianças de 3 meses a 5 anos, como parceiros no projeto de uma educação construída de forma lúdica, prazerosa e natural.

Agende uma visita e venha nos conhecer.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts recentes

× Como podemos te ajudar?