Você é mãe de criança pequena? Ou, quem sabe, pai, avô, avó, tio, tia? Em qualquer um desses casos, este texto foi feito para você.
A gente precisa falar sobre um assunto importante, que se reflete em toda a família. A saúde mental das mamães.
Sim, ter filhos é uma delícia. Uma grande realização. Não estamos discutindo isso.
Mas ainda existe uma ideia romantizada da maternidade. Como se, ao dar à luz ou adotar, a mulher se transformasse num ser sobre-humano.
Capaz de se doar todo o tempo, dar conta de tudo, viver com um sorriso amável no rosto e à disposição para as necessidades ao redor.
Um padrão irreal que, logicamente, não é alcançado. E acaba gerando culpa, frustração, cansaço e até raiva. Com impacto para todos os envolvidos.
Maio furta-cor: a solução começa nessa conscientização
O tema é tão sério que o país está entrando no maio furta-cor. Uma campanha comunitária sem fins lucrativos, democrática e apartidária que tem como intenção justamente levantar esse debate. Trazer conscientização. E propor soluções.
E, claro, a gente da Creche Escola Jardim Oceânico, não poderia ficar de fora desse movimento.
Continue aqui com a gente e veja:
- Por que uma campanha dedicada à saúde mental das mamães
- O que a família pode fazer pela saúde mental das mamães
- O que a mamãe pode fazer pela sua própria saúde mental
Por que uma campanha dedicada à saúde mental das mamães
Já viu aquele meme “Trabalhar & estudar & arrumar a casa & cuidar dos filhos & dormir 8 horas & ficar em forma. Eu não sou um robô.”?
Isso tem jeito de piada, mas é uma realidade entre as mulheres com filhos. Esse excesso de cobrança e responsabilidades.
Para completar, existe um preconceito em torno do tema saúde mental. Especialmente quando se refere à maternidade.
É preciso olhar de frente para as exaustões e dificuldades que acompanham as mamães, que vivem se desdobrando em milhares de versões para cumprir tudo que se espera delas.
Toda essa sobrecarga, na prática, tem sido responsável pelo aumento estatístico do número de casos de depressão, ansiedade e até suicídio.
A ideia desse movimento furta-cor é olhar com carinho para elas. E suas necessidades.
É isso que vamos propor em seguida.
O que a família pode fazer pela saúde mental das mamães
O primeiro passo é entender que transtornos mentais não são frescura ou sinal de fraqueza. Neste caso, são uma resposta inteligente de um organismo, que está passando dos limites.
Além disso, o filho precisa da presença de todos: do papai e da mamãe, e também dos avós, tios, enfim, da família. Isso ajuda inclusive a reforçar laços e criar memórias afetivas importantes.
Se você é o pai de um bebê ou criança, contribua para desconstruir essa idealização de que as mulheres devem dar conta sozinhas de tudo. Procure dividir igualmente os cuidados, trocas de fraldas, idas ao pediatra, tarefas da casa etc..
Se você é parente ou até amigo, lembre que toda ajuda é bem-vinda. Por exemplo: ficar com o pequeno para que a mamãe e o papai possam passear, levar um almoço pronto. E, claro, evitar qualquer tipo de cobranças, julgamentos ou críticas.
O que a mamãe pode fazer pela sua própria saúde mental
Para a mamãe também o mais aconselhável é primeiro ter a consciência disso tudo.
Lembrar inclusive de que você tem que estar bem emocionalmente para que possa oferecer o melhor e cuidar com qualidade da sua cria.
Portanto aí vão algumas dicas:
- Acolha a sua humanidade
Não se cobre um nível de perfeição que não existe.
Quando a gente acolhe nossa humanidade – percebe que não tem que ser nenhuma mulher-maravilha ou qualquer outro personagem irreal –, a gente se respeita. E inspira nossos pimpolhos a serem assim também.
- Mantenha distância de pessoas ou situações tóxicas
Nada de dar ouvidos às pessoas com mania de apontar suas falhas, que cobram determinados padrões de comportamentos ou posturas.
Fique longe também de qualquer situação que funcione como gatilho para o estresse, a sobrecarga e o esgotamento físico e emocional.
Isso inclui inclusive sair de determinados grupos de WhatsApp ou redes sociais.
Fique atenta a como você se sente em cada momento, a cada contato. E delete tudo que não faz bem.
- Invista em autoconhecimento
E por falar em ficar atenta a como se sente, invista em autoconhecimento.
Pratique meditação, busque uma psicoterapia, escolha uma opção que funcione bem para você.
O importante é encontrar algo que ajude a:
- reconhecer e lidar melhor com suas emoções
- descobrir pontos fortes e fracos
- perceber os seus limites (e até se fortalecer para superá-los)
- se equilibrar no dia a dia diante de expectativas, medos, inseguranças, desejos etc.
- resolver possíveis transtornos já instalados, incluindo depressão pós-parto, se for o caso
- Invista em autocuidados
A famosa pergunta: “quem cuida de quem cuida?”merece atenção.
Você merece uma rotina de hábitos saudáveis e autocuidados para se fortalecer.
Como estão sua alimentação, sua ingestão de água, seu sono? Você tem feito alguma atividade física? Tomado sol? Se permitido alguns mimos e momentos especiais?
A gente sabe que a agenda de uma mãe não tem muito espaço. Masalguns minutinhos por dia – todos os dias – olhando para si fazem diferença.
- Aprenda a delegar e construa uma rede de apoio
E, claro, para que você consiga ter essa rotina saudável e de autocuidados, é importante saber dizer não, delegar, construir uma rede de apoio.
Converse com seus parentes e amigos. Mostre como se sente. Deixe clara a importância de poder contar eventualmente com eles.
E lembre que nós, da Creche Escola Jardim Oceânico, também fazemos parte deste grupo de pessoas dispostas a colaborar.
Nos empenhamos para superar as expectativas das famílias. Acolhemos com carinho crianças de 3 meses a 5 anos, como parceiros no projeto de uma educação construída de forma lúdica, prazerosa e natural.
Agende uma visita e venha nos conhecer.