Sob os pontos de vista social, comportamental, físico, emocional etc., etc., etc., a resposta é: sim. Crianças e pets são uma combinação bastante positiva.
E quanto antes o seu filho puder ter contato direto com um animalzinho, melhor. Se possível desde a época da sua gestação.
E não estamos falando isso por sermos apaixonados por cães, gatos, papagaios e cia.. É a ciência que comprova (e tem mostrado cada vez mais vantagens surpreendentes dessa parceria).
Continue lendo para conhecer os vários benefícios dessa relação, além dos cuidados necessários para que o convívio entre eles não traga qualquer tipo de problema.
Crianças e pets: quais os benefícios desta relação?
Alguns dos benefícios são conhecidos há muito tempo. Outros – resultados de estudos mais recentes – chegam a ser impressionantes, como o fato de os bichinhos:
- ajudarem a prevenir o surgimento de uma série de doenças, inclusive, da asma;
- contribuírem para que crianças diabéticas controlem melhor a glicemia;
- reforçarem mecanismos naturais de defesa contra a obesidade e a pneumonia pós-parto.
Veja a seguir com mais detalhes as vantagens de misturar crianças e pets:
Menos chance de infecções, resfriados, dores de cabeça, problemas no estômago, asma e dermatite atópica, entre outras doenças comuns na infância.
Estudos atuais têm concluído que cachorros e gatos podem fortalecer o sistema imunológico das crianças, colaborando com a prevenção de uma série de doenças.
As causas ainda não são tão precisas, mas, entre elas, supõe-se que o contato com esses animais:
- ajudaria o corpo a ir se acostumando com a presença de agentes externos, como pelos, por exemplo; ou
- de alguma forma, influenciaria micro-organismos de defesa que vivem no intestino humano.
E detalhe: algumas dessas pesquisas afirmam que a imunidade é maior quando a exposição acontece desde a gestação.
Diminuição do risco de obesidade e de pneumonia pós-parto.
Mas não param por aí os estudos envolvendo os pequenos e a resistência que adquirem com os bichos de estimação.
Olha que curiosos os resultados de um deles, conduzido por pediatras canadenses que analisaram as fezes de mais de 700 bebês.
Eles perceberam que, entre os pesquisados que conviveram com cachorros ainda na barriga da mãe ou nos primeiros dias de nascidos, a grande maioria apresentava dois micróbios que são mais comuns nos intestinos das pessoas que não têm tendência à obesidade ou à alergia.
E mais: outro ponto a favor de optar por ter um pet em casa durante a gestação é que isso diminui os riscos de o neném ter pneumonia logo assim que nasce.
Estímulo para crianças com transtornos físicos e neurológicos.
Sim, os pets também têm essa função terapêutica. Tanto que existe a Terapia Assistida por Animais (TAA) que auxilia crianças autistas a vencerem suas principais questões em termos de comunicação, interação social, movimentos repetitivos etc..
Maior senso de responsabilidade, com vários efeitos colaterais positivos.
Ninguém tem dúvidas de que o senso de responsabilidade de quem tem bichinho em casa tende a ser maior.
Mas é bem interessante, por exemplo, a constatação de um estudo que concluiu que crianças diabéticas que eram donas de pets controlavam melhor a glicemia do que as que não eram.
Justamente por estarem mais atentas aos horários de dar comida, passear, botar para dormir, urinar etc., elas também passavam a ter mais compromisso com os seus próprios tratamentos.
E mais todos aqueles benefícios clássicos.
Junto com todas essas informações comentadas acima, o convívio das crianças com um ou mais pets proporciona muitas outras vantagens já conhecidas e que dispensam maiores explicações, como:
- aumenta a capacidade de socialização e de expressão da afetividade;
- desenvolve a empatia e os cuidados com o outro;
- estimula a comunicação não verbal;
- ajuda a controlar o estresse e a combater a ansiedade;
- no caso dos cachorros (que pedem passeios, brincam junto, correm etc.), serve como um incentivo ao movimento do corpo;
- funciona como um treinamento para aceitar melhor o ciclo da vida (nascimento, crescimento, reprodução, velhice e morte);
- é garantia de diversão e amizade.
Quais os cuidados necessários quando se tem crianças e pets?
Mas nem tudo são flores nesse relacionamento entre crianças e pets.
Existem dois cuidados básicos que as mamães e os papais devem ter.
1) Manter os bichinhos sempre bem tratados:
Não dá para negligenciar as visitas ao veterinário nas datas recomendadas, a atenção a possíveis pulgas e carrapatos, a higiene dos pets etc..
2) Estar sempre presente para que as crianças não representem qualquer ameaça aos seus bichinhos:
Pela falta de clareza das consequências – muito normal por conta da pouca experiência de vida – as crianças menores podem inventar brincadeiras perigosas, colocar os pets em locais de grande risco para eles ou transportá-los de forma inadequada. É bom que um adulto esteja sempre por perto para evitar problemas.
Sempre estimulando o amor pela natureza e pelos animais.
Aqui na Creche Escola Jardim Oceânico o amor aos pets é incentivado desde cedo nas aulas de biologia e em várias ações que promovemos.
Um exemplo recente foi o certificado de guardiões da natureza que os formandos do Pré II receberam por terem cuidado super bem dos nossos bichinhos durante o ano.
Se este valor também é importante para você, entre em contato e venha conhecer a nossa proposta.