Segundo um estudo da Yale University, nos Estados Unidos, personagens infantis famosos colocados nas embalagens de biscoitos, chocolates e outros alimentos industrializados prestam um desserviço às famílias.
Colaboram para que as crianças realmente prefiram essas opções – normalmente mais calóricas e pouco saudáveis – a uma fruta, um vegetal, enfim, uma comida mais natural e nutritiva.
E por que estamos falando nisso, se o assunto são as hortinhas?
Essa já é uma primeira – e importante – vantagem de as creches (e, se possível, também, a sua casa) investirem nesses valiosos espaços verdes.
Principalmente quando os pequenos são envolvidos de forma lúdica e prazerosa nas atividades que podem ser feitas ali.
Ou seja, quando colocam as mãozinhas na terra, brincam com a areia e a água, ajudam a plantar, a colher e, de preferência, ainda aproveitam para ajudar a preparar uma refeição com os legumes, temperos, ervas e hortaliças.
Quais os outros benefícios da hortinha para os pequenos?
Além de estimular o gosto pela alimentação saudável (com potencial para brigar de frente com os personagens dos industrializados), ainda existem muitos outros benefícios de cultivar uma horta na creche.
Do contato com a natureza à criação de consciência socioambiental, passando pelo desenvolvimento de uma série de habilidades e funções cognitivas.
E é sobre isso que vamos falar agora. Continue aqui com a gente e veja:
- Transformando-se em fiscais mirins da natureza
- Criando consciência ecológica
- Promovendo estímulos sensoriais
- Trabalhando funções cognitivas
- Desenvolvendo habilidades e valores sociais
- Transformando-se em fiscais mirins da natureza
Uma hortinha induz a criança a prestar atenção à riqueza da natureza. E também aos ciclos da vida, trazendo mais entendimento, por exemplo, de que os vegetais plantados têm um caminho a cumprir: começam como sementinhas que brotam, depois se desenvolvem, dão frutos, são colhidos e nos alimentam.
2) Criando consciência ecológica
Outra vantagem é a criação da consciência ecológica.
Isso acontece primeiro pela valorização da terra. Acompanhando de perto a dinâmica de uma horta, os alunos entendem na prática que tomate e chuchu não nascem na feira ou no supermercado. Por isso até é importante preservar a natureza.
Mas não é só o lado racional que pesa, existe um envolvimento emocional também. Em contato com as mudinhas, as plantas, até as minhocas, eles criam relação de afeto, passam a cuidar e – mais facilmente – acabam tendo atitudes sustentáveis.
- Promovendo estímulos sensoriais
Lembra do blog passado, quando falarmos dos estímulos sensoriais? As hortas são um prato feito para fazer isso.
Mesmo quando o espaço é pequeno, há uma variedade incrível de formas e cores, cheiros e sabores. Sem falar que o próprio ambiente e os movimentos que são feitos ali pelas crianças acabam levando a um aprimoramento do esquema corporal e da percepção espacial.
- Trabalhando funções cognitivas
Outro ganho que se tem é o cognitivo. Enquanto brincam na horta, as crianças trabalham, por exemplo, percepção, atenção e memória.
- Desenvolvendo habilidades e valores sociais
Por fim, os pequenos ainda desenvolvem habilidades e valores sociais, como responsabilidade, paciência e, quando a tarefa de cuidar da horta é feita em grupo (seja com os coleguinhas, os professores ou em casa com a família) exercitam também a capacidade de atuar em equipe.
Quer mais dois bons motivos para investir numa horta?
Como se não fosse bom demais tudo isso, ainda existem outros motivos, no caso, mais subjetivos.
Um é a criação de boas memórias afetivas. Os momentos em que estão cuidando desse espaço costumam ser deliciosos, divertidos, leves, alegres. E, até por isso (e aí entra a segunda boa razão), as crianças amam.
A gente diz isso por experiência própria. Afinal, a nossa creche escola não só tem uma hortinha como faz questão de valorizar as vivências infantis entre frutas, legumes e companhia.
E você? Já tinha pensado em todos esses benefícios? Tem algum espaço assim em casa? Conta aqui nos comentários a sua experiência para a gente.
